Aproveitando o momentum que minha amiga e colega 22pm (carol) proporcionou com seu belo trabalho fotográfico, gostaria de enviar para apreciação geral umas poucas palavras sobre Fotografia; são a tentativa de esboçar um pensamento que, se não é embasado, é muito esforçado [=)] , para a aula de Fotografia da faculdade de Artes na Uerj (Professora Tânia Queiroz).
"O procedimento fotográfico é, em si mesmo, de natureza mecânica e característica. Isto equivale a dizer que existe uma determinada linguagem fotográfica, a qual se apoiará em determinados preceitos e normas usuais.
No entanto, a fotografia se utiliza ainda de certos recursos tradicionais que são comuns a outras categorias de arte, tais como o uso de técnicas de composição e tipos de estruturação (por exemplo, forma retrato/paisagem, uso de elementos cromáticos, luz e sombra, etc.). De fato, a fotografia só parece sair desta intersecção quando seus próprios elementos intrínsecos determinam no resultado final da obra. Mas não quero cair no erro ''Greenbergiano''! Seria equivocado falar de uma "essência" fotográfica, uma vez que a obra de arte exige uma conceituação própria, a qual não depende de regras usuais ou especificidades quaisquer mas somente da competência do artista ao defender sua cria, seja essa competência inerente à obra (ou seja, uma obra com mais apelo estético) ou inerente ao seu conceito (no caso de uma obra evidentemente conceitual)."
Aberto a críticas e comentários, assim como futuras correções!
Alexandre Marzullo
27 abril 2008
26 abril 2008
16 abril 2008
13 abril 2008
“ Dos filhos desse solo és mãe gentil” – Será?
Na última sexta feira (11/04/08), houve no centro do Rio uma homenagem à obra do Profeta Gentileza- José Datrino, aquele que saiu do interior de São Paulo e se dispôs a escrever mensagens de amor em cinquenta e cinco pilastras na Avenida Francisco Bicalho.
Muito embora não tenha conseguido me manifestar aqui na mesma sexta feira por problemas técnicos, penso ser um evento importante, que não poderia deixar de ser comentado.
Há quem diga que o povo brasileiro tenha a gentileza e a hospitalidade como fortes características. Mas a impressão que eu eu tenho é que isso se dê apenas com relação aos turistas, pelo menos na grande maioria das vezes. O que acontece é que não são tão comuns assim as manifestações de gentileza. Talvez seja em decorrência da grande crise de segurança pela qual estamos passando: não se sabe mais em quem confiar, e parece muito mais seguro ser mais ríspido, andar mais rápido, desconfiar. Provavelmente o Profeta não previu que anos a frente de sua obra seria necessário ser menos gentil por uma questão de preservação.
Por outro lado, talvez seja melhor se arriscar, ter a coragem de ser gentil sem distinção de pessoas, porque , se hoje em dia estamos sujeitos a toda sorte de violência, seria injusto deixar que nos roubem a gentileza.
Na última sexta feira (11/04/08), houve no centro do Rio uma homenagem à obra do Profeta Gentileza- José Datrino, aquele que saiu do interior de São Paulo e se dispôs a escrever mensagens de amor em cinquenta e cinco pilastras na Avenida Francisco Bicalho.
Muito embora não tenha conseguido me manifestar aqui na mesma sexta feira por problemas técnicos, penso ser um evento importante, que não poderia deixar de ser comentado.
Há quem diga que o povo brasileiro tenha a gentileza e a hospitalidade como fortes características. Mas a impressão que eu eu tenho é que isso se dê apenas com relação aos turistas, pelo menos na grande maioria das vezes. O que acontece é que não são tão comuns assim as manifestações de gentileza. Talvez seja em decorrência da grande crise de segurança pela qual estamos passando: não se sabe mais em quem confiar, e parece muito mais seguro ser mais ríspido, andar mais rápido, desconfiar. Provavelmente o Profeta não previu que anos a frente de sua obra seria necessário ser menos gentil por uma questão de preservação.
Por outro lado, talvez seja melhor se arriscar, ter a coragem de ser gentil sem distinção de pessoas, porque , se hoje em dia estamos sujeitos a toda sorte de violência, seria injusto deixar que nos roubem a gentileza.
10 abril 2008
09 abril 2008
Antonio Parreiras na Caixa Cultural
Iracema (1909)
Dia 27 de março saiu uma crítica de Sylvio fraga Neto (Segundo Caderno, O Globo) sobre a exposição "A história de um pintor contada por ele mesmo", na Caixa Cultural, e eu acho que vale a pena mencionar aqui.
Sylvio argumenta que a exposição não faz jus à importância do pintor, tendo selecionado60 obras que, segundo ele, são as menos relevantes dentre as mais de 700 produzidas pelo artista.
Bom, particularmente, só agora, no quinto período, ouvi falar de Antonio Parreiras (1860-1937), em História da Arte do Brasil II. E como diria Mariah, senhoras e senhores, vejam que impressionante, nesse texto consta a frase: “Parreiras representa muito mais para o Brasil do que Monet para a França”. Aahn?!
É, ele foi um artista de enorme importância nos séculos XIX e XX, mas com todos os problemas que temos no Brasil, conhecer a cultura do país é privilégio de pouquíssimos.
Mas, o ponto principal que ele defende é interessantíssimo: existe um Museu Antonio Parreiras, em Niterói! Com um acervo imenso! Qual o motivo de transportar as obras que estão logo ali, com todo o custo que isso requer? Parece que o museu está em péssimas condições, mas retirar as obras de lá para expor em outro lugar é quase transformá-lo em um depósito, não?
Bom, particularmente, só agora, no quinto período, ouvi falar de Antonio Parreiras (1860-1937), em História da Arte do Brasil II. E como diria Mariah, senhoras e senhores, vejam que impressionante, nesse texto consta a frase: “Parreiras representa muito mais para o Brasil do que Monet para a França”. Aahn?!
É, ele foi um artista de enorme importância nos séculos XIX e XX, mas com todos os problemas que temos no Brasil, conhecer a cultura do país é privilégio de pouquíssimos.
Mas, o ponto principal que ele defende é interessantíssimo: existe um Museu Antonio Parreiras, em Niterói! Com um acervo imenso! Qual o motivo de transportar as obras que estão logo ali, com todo o custo que isso requer? Parece que o museu está em péssimas condições, mas retirar as obras de lá para expor em outro lugar é quase transformá-lo em um depósito, não?
A exposição vai até 27 de abril (unidade Barroso).
E o endereço do MAP é:
Rua Tiradentes, 47 - Ingá
Visitação: Terça-feira à Sexta-feira das 11h às 17h; Sábados,
Domingos e Feriados das 14h às 17h. As visitas são guiadas.
Tel.: (21) 2719-8728 e 2299.9578
07 abril 2008
"primeiro"
Caros amigos, apreciadores e pensadores da arte,
este blog foi criado com muitas intenções, todas boas e relacionadas à arte. Também queremos reunir o que der sobre a produção do Instituto de Artes da UERJ, o que é levemente pretensioso, considerando que não há como conhecermos todos os habitantes de lá, mas se você é um deles, apresente-se e contribua! E se não é, também!
abraços!
05 abril 2008
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